terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na sessão ordinária desta semana os membros da Comissão da Amazônia, Integração e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados aprovaram por unanimidade o envio de uma Indicação ao Ministro da Educação sugerindo que o Campus UFAC Floresta de Cruzeiro do Sul seja transformado em Universidade Federal da Floresta.
Os membros da Comissão da Amazônia ao conhecerem todos os avanços, todas as conquistas e todas as metas já alcançadas pelo Campus UFAC- Floresta entenderam que este era o momento de se manifestarem oficialmente junto ao MEC em favor da transformação do Campus em universidade.
Durante o debate na Comissão foi destacado que o maior motivo para que fosse aprovado o envio do documento ao Ministro da Educação é o grande diferencial projetado para esta nova Universidade é a união do rico conhecimento popular dos povos da floresta com o conhecimento científico de professores e pesquisadores, auxiliados por leis e ações que regulem o conhecimento nativo além de gerar ciência e tecnologia e, ajudar no combate à biopirataria.

04/12/2008
Assessoria de Comunicação do Deputado Federal Henrique Afonso
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Requerimento para a criação da Universidade Federal da Floresta, que na prática equivalerá ao desmembramento do Campus Floresta da Universidade Federal do Acre, foi encaminhado ontem pelo deputado federal Henrique Afonso ao ministro da Educação Fernando Haddad. O parlamentar argumenta que às vezes falta harmonia entre os interesses do campus no Vale do Juruá, para o qual ele sugere a autonomia, e a direção da UFAC, que fica em Rio Branco.

Durante 16 anos o campus da UFAC em Cruzeiro do Sul manteve somente os cursos de Pedagogia e Letras e somente a partir de 2007, com a inauguração das novas instalações, inauguradas pelo ministro Haddad, foi possível a criação de novos cursos, como Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Enfermagem, Educação Indígena, Economia e Jornalismo. Para o ano que vem existe a previsão também de implantação do Curso de Direito em Cruzeiro do Sul.
Dilson Ornelas e AssessoriaVoz do Acre
http://www.vozdoacre.com/index.php?option=com_content&task=view&id=963&Itemid=26
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

BRASÍLIA - O deputado federal cruzeirense Henrique Afonso (PV-AC) protocolou ontem indicação ao Ministério da Educação para que o Campus UFAC - Floresta, sediado em Cruzeiro do Sul, seja transformado na nova Universidade Federal da Floresta.
A iniciativa do parlamentar acontece poucos dias depois de uma série de
manifestações estudantis que denunciaram problemas crônicos no Campus, como falta de professores e até mesmo de livros, problemas esses reconhecidos pela Reitora da UFAC, Olinda Batista. Caso o Ministério da Educação aceite a sugestão do deputado Henrique Afonso, o Acre passará a contar com 2 Universidades Federais: a Universidade Federal (UFAC) do Acre e a Universidade Federal da Floresta.

Descentralização da gestão

Embora a proposta possivelmente vá enfrentar resistência em diversos setores dentro da UFAC, a sugestão de Henrique Afonso aponta para uma decisão concreta e estruturante para as soluções dos problemas denunciados pelos estudantes do Campus Floresta. Historicamente, o Vale do Juruá padece com problemas administrativos resultantes da centralização da gestão e da tomada de decisões em Rio Branco. No caso de um Campus em contínuo crescimento, torna-se cada vez mais inviável uma gestão centralizada a centenas de quilômetros, distante da realidade regional.
Retomada da interlocução ampla com os movimentos sociais e do Diálogo entre Saberes

A criação da Universidade Federal da Floresta poderá também gerar a oportunidade para a retomada de um amplo diálogo com os movimentos sociais, iniciados quando da construção do projeto, em 2004, que teve a participação de mais de 85 organizações governamentais e não-governamentais do Vale do Juruá. A proposta original do ''projeto Universidade da Floresta'' propunha ''construir um novo paradigma de relação entre Estado, Academia e Sociedade'' por meio da construção do diálogo em pé de igualdade entre os saberes científicos e os conhecimentos tradicionais dos povos da floresta. O projeto ganhou força, angariando o apoio de instituições de renome nacional e internacional, como a UNICAMP, USP, UFV, UnB, IRD, entre outras. Posteriormente, por intermediação da então Ministra Marina Silva, foi criado um Grupo de Trabalho Inter-Ministerial composto por representantes do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente que viabilizou a expansão do Campus de Cruzeiro do Sul, com a construção da nova sede no Canela Fina, e a implementação do Centro de Formação e Tecnologias do Juruá (CEFLORA), unidade de formação profissional articulada ao projeto que se econtra sob gestão do Governo do Estado.

O Campus Floresta já conta com os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Letras, Pedagogia, Enfermagem, Economia e o Curso Superior de Educação Indígena.

Abaixo está a íntegra do requerimento apresentado pelo deputado Henrique Afonso.

REQUERIMENTO 5.761/2009
(Do Sr. Henrique Afonso)
Requer envio de Indicação ao Poder Executivo, sugerindo transformar o Campus UFAC - Floresta de Cruzeiro do Sul/AC em Universidade Federal da Floresta
Senhor Presidente,
Nos termos do art. 113, inciso I e § 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, seja encaminhada ao Poder executivo a Indicação anexa, sugerindo transformar o Campus UFAC-Floresta de Cruzeiro do Sul no Estado do Acre em Universidade Federal da Floresta.
(Reportagem: Portal JuruáOnline - http://www.juruaonline.com.br/undefined/).
Qui, 19 de Novembro de 2009 08:42
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
Com informações, Embrapa/AC

Produtores e técnicos da extensão rural de Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves, municípios do Vale do Juruá, conheceram um novo método de controle químico da Sigatoka-negra, doença que vem castigando os bananais da região. O curso Controle da Sigatoka-negra, realizado nos dia 12 e 13 de novembro, pela Embrapa Acre (Rio Branco) e Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aconteceu na Comunidade Uruburetama, em Cruzeiro do Sul e na Praia da Amizade, em Rodrigues Alves.


A capacitação, prevista nas metas do projeto “Tecnologias Sustentáveis e Ações de Comunicação Empresarial para o Incremento da Produção Familiar na Regional do Juruá”, desenvolvido pela Embrapa Acre, com recursos provenientes de emenda parlamentar aprovada pelo deputado federal Henrique Afonso (PV/AC), contou com a parceria da Prefeitura de Cruzeiro do Sul e a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).


O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Luadir Gasparotto, mostrou o passo a passo do novo método, que consiste na aplicação de fungicidas na axila da segunda folha da planta, com o auxílio de uma seringa veterinária adaptada. A técnica funciona como uma espécie de vacina que protege as plantas, especialmente a banana comprida. As bananas do tipo prata e maçã já contam com cultivares resistentes recomendadas pela Embrapa, mas esses avanços tecnológicos ainda não contemplam a banana comprida.


O controle químico em bananais tem um custo elevado devido ao alto número de pulverizações exigido. “Para o pequeno produtor, não é viável pulverizar, por isso a Embrapa desenvolveu essa técnica que reduz de 52 para três o número de aplicações por ciclo produtivo”, explica Gasparotto.


A Sigatoka-negra provoca queda na produtividade e prejuízos para os produtores. A doença ataca principalmente as cultivares do tipo prata, maçã e comprida. No Acre, municípios do Alto e Baixo Acre, além do Vale do Juruá, convivem com o problema há vários anos.


Além do valor comercial, a banana comprida representa importante fonte de alimento para as comunidades tradicionais acrianas. “É o que servimos no café da manhã das crianças, seja cozida ou em forma de mingau. Não temos outro alimento para substituir, por isso vamos testar essa técnica, que representa uma luz no fim do túnel”, afirma o presidente da Associação Sociedade Agrícola da Praia da Amizade, Francisco Cavaca da Silva.


As cerca de 40 famílias que moram na Praia da Amizade também cultivam arroz, milho e feijão, mas a principal fonte de renda é a banana. Cada produtor comercializa, em média, 120 cachos por mês na época da seca. No roçado de Agaildo Lima Câmara, todo o plantio foi dizimado pela sigatoka-negra. “A banana grande é muito valorizada no mercado, mas as bananeiras não soltam cachos”, explica o agricultor.


De acordo com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, em algumas regiões do município a economia gira basicamente em torno da cultura da banana. “Nesses locais, a produção ainda é conduzida sem nenhuma tecnologia. As informações apresentadas no curso vão ajudar a fortalecer a economia familiar”, diz.


Baixo impacto
Segundo Gasparotto, que ajudou a desenvolver a nova tecnologia, o novo método é simples e de baixo custo, com média de investimento de sessenta centavos/cacho. “As aplicações devem ser realizadas em plantas a partir de quatro meses de idade e cessar com a emissão do cacho, com repetição do procedimento a cada sessenta dias. Outra vantagem da técnica é que a aplicação na planta adulta também protege as mais jovens (filhas). Além de proporcionar maior eficiência no controle da doença, o método apresenta baixo impacto ambiental e não oferece riscos de contaminação para homem e meio ambiente”, explica.


O curso também abordou técnicas de manejo do bananal. “O manejo adequado contribui para aumentar a produção. A banana é um vegetal que precisa de muita luz, por isto é necessário manter certa distância entre as plantas para evitar sombreamento. Outro cuidado importante é impedir a formação de touceiras para evitar a concorrência entre as plantas”, diz o analista da Embrapa Acre, Lauro Lessa.


JORNAL O RIO BRANCO net

Terça-feira, 17 de Novembro de 2009
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
A Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública para discutir as medidas de redução do desmatamento e distribuição de benefícios para os estados da região Amazônica que constarão na proposta do Brasil para Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 15) em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro, conforme proposto pelo deputado Henrique Afonso (PV-AC). A audiência está prevista para 18 de novembro, logo após o Governo Federal definir suas propostas a serem apresentadas na Conferência da ONU.
Segundo o deputado, a importância deste debate a ser promovido pela Comissão da Amazônia é que o desmatamento na região responde por mais de 50% das emissões de poluentes do Brasil, o quarto maior emissor mundial de gases de efeito estufa e o governo brasileiro está definindo algumas propostas que deverão ser levadas pelo país à Copenhague, dentre as quais a meta de redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020, proposta que ainda não é consensual internamente.
Para Henrique Afonso, assim como para setores sociais e para o próprio Governo, há uma expectativa nacional e internacional que o Brasil lidere proposições e debates na Conferência. "É muito importante para nossos estados da Amazônia a definição de medidas de redução do desmatamento, mas ao mesmo tempo o Governo e o Congresso precisam definir medidas compensatórias para os estados que mais preservam, a exemplo do FPE Verde que está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara desde abril de 2006.
Serão convidados para participar do debate a Senadora Marina Silva (PV-AC) e representantes dos ministérios do Meio Ambiente; das Relações Exteriores; da Ciência e Tecnologia; e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne em torno de 50 grandes empresas que atuam com capital financeiro, energia, transporte, siderurgia, metalurgia, construção civil, bens de consumo em geral e prestação de serviços, e que fizeram um documento proposta para o Governo.

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O Deputado Federal Henrique Afonso, do Estado do Acre, é Professor e Pedagogo; Evangélico da Igreja Presbiteriana do Brasil; grande idealista da Universidade da Floresta e membro da CAINDR.


Nesta entrevista, ele fala sobre a Universidade da Floresta e elogia a Comissão da Amazônia pela grande contribuição nos avanços de um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia.
1. Uma marca do seu mandato bastante divulgada foi a implantação da Universidade da Floresta no Acre. O que motivou V. Exa a tomar esta iniciativa?

Quando fui professor do Campus da UFAC (Universidade Federal do Acre) em Cruzeiro do Sul, resolvi abraçar a causa de aumentar as opções de cursos superiores com a possibilidade de diálogo entre a Academia e a Sociedade sob um novo conceito de ensino, pesquisa e extensão voltados para a valorização da vocação regional e dos povos da floresta. A proposta da sua criação nasceu a partir do envolvimento de universidades, institutos de pesquisas, organizações não-governamentais e movimentos sociais, além de políticos e técnicos dos governos estadual e federal. Depois de vários debates e reuniões técnicas para a elaboração das diretrizes e da estruturação da instituição, o projeto de criação da Universidade da Floresta foi acatado pelo Ministério da Educação, com apoio dos Ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia.
2. Do ponto de vista institucional, como funciona a Universidade da Floresta?

O ensino superior fica sob a responsabilidade do Campus UFAC - Floresta. De 2006 a 2010, somaremos sete novos cursos, incluindo Ciências Biológicas, Enfermagem, Engenharia Florestal, Formação de Docentes Indígenas, Comunicação/Jornalismo e Direito.
Os alunos atuarão em projetos de ensino e pesquisa no Instituto da Biodiversidade (IB) (em construção) e o Centro de Formação Tecnológica das Florestas (Ceflora), do Governo do Estado, interagindo com a UFAC e com as comunidades está ofertando cursos profissionalizantes voltados para a potencialização dos Arranjos Produtivos Locais.
3. Na sua opinião, qual a contribuição da Universidade da Floresta no contexto do desenvolvimento da Amazônia?
A implantação da Universidade da Floresta não é importante apenas para aquela região da Amazônia, mas para o Brasil e o mundo. O Alto Juruá possui biodiversidade extremamente rica, que pode trazer enormes dividendos ao país, desde que explorada de maneira sustentável. Isso sem falar que na região vivem 22 etnias indígenas, uma riqueza cultural imensurável.
Ao incluirmos os povos da floresta no processo de produção de conhecimento, juntamente com a Academia, encontraremos novos conceitos e soluções para o desenvolvimento sustentável da região.
4. Qual a relação entre os objetivos da Universidade da Floresta e o III Simpósio da Amazônia?
Em primeiro lugar, quero elogiar a CAINDR pela grande contribuição que vem dando para avançarmos nas proposições de um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia, calcado sobretudo, na valorização das potencialidades e sustentabilidade do patrimônio natural e sócio-cultural. Assim como nossas motivações para a implantação da Universidade da Floresta se basearam na busca de soluções que melhorem a vida da população, sendo ao mesmo tempo sustentáveis economicamente e ecológicas, os desdobramentos do Simpósio da Amazônia são muito importante para que o Estado incorpore cada vez mais medidas concretas que tragam benefícios à região sob a ótica da sustentabilidade.



Informativo da Comissão da Amazônia,Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional

Brasília,30 de setembro a 14 de outubro de 2009. Ano VI - N° 21
Postado por Deputado Henrique Afonso às 04:28 0 comentários

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