terça-feira, 16 de novembro de 2010

terça-feira, 22 de setembro de 2009
Em 2004, o deputado cruzeirense articulou o movimento social que culminou na expansão do campus UFAC Floresta e na implantação do CEFLORA. "O sonho só terá sido totalmente realizado quando houver mais diálogo entre a Academia e a Sociedade", avalia

CRUZEIRO DO SUL - Entre 2004 e 2006, Cruzeiro do Sul experimentou uma efervescência social poucas vezes vista em sua história. Indígenas desceram os rios, cientistas vieram de todas as regiões do Brasil e as mais diversas instituições do Vale do Juruá se mobilizaram em torno de um sonho: inventar aqui uma nova maneira de fazer Universidade, valorizando os conhecimentos tradicionais e a biodiversidade, arquitetando a integração de políticas públicas e impulsionando o desenvolvimento regional. Por trás desse movimento, um sonhador: o deputado Henrique Afonso. No calor da campanha de 2004, na qual ele disputou a Prefeitura contra Zila Bezerra, Henrique chegou a ser desacreditado por causa do projeto. E muitos setores, inclusive da própria UFAC, não acreditavam que seria possível ousar ampliar o ensino superior em Cruzeiro do Sul.

Mas Henrique foi à luta e angariou apoios: do então Reitor Jonas Filho, dos departamentos da UFAC, do então Governador Jorge Viana, da então Ministra do Meio Ambiente Marina Silva e, finalmente, do então Ministro da Educação Tarso Genro, que inclui a UFAC no plano de expansão das Universidades Federais. Paralelamente, o Grupo de Trabalho Interministerial, por meio do MCT, garantiu recursos para a implantação do CEFLORA, vinculado ao Instituto Estadual de Educação Profissional. Articulou-se então uma rede de acadêmicos de respeitadas instituições do Brasil e do exterior, completando o "tripé" interinstitucional do projeto Universidade da Floresta com a proposta de um braço de pesquisa de ponta, que à época se idealizou como um "Instituto da Biodiversidade". E o apoio cresceu, com a sociedade cruzeirense vendo sentido naquilo que se esboçava a partir do seminário "A Universidade do Século XXI na Floresta do Alto Juruá". Cinco anos depois, os resultados concretos já não deixam mais dúvida. Milhares de jovens do Juruá foram beneficiados pelos cursos da UFAC e do CEFLORA, vinculado ao Instituto Dom Moacyr, nas mais diversas áreas profissionais. Se, por um lado, a utopia do "diálogo entre os saberes" ainda tem muita estrada pela frente, por outro, há de se reconhecer que a infra-estrutura e o aporte de doutores, mestres e técnicos que o projeto trouxe para Cruzeiro do Sul lançou bases sólidas para a construção de uma nova etapa da história da Educação - e, consequentemente, do Desenvolvimento - do Vale do Juruá.
A Cesar o que é de Cesar: nesta entrevista, Henrique Afonso avalia o projeto Universidade da Floresta, seu impacto e os desafios para o futuro.
JuruáOnline - Há cinco anos atrás, quando muitos não acreditavam que o projeto "Universidade da Floresta" pudesse dar certo, o senhor aglutinou os movimentos sociais do Juruá de uma forma poucas vezes vista e conseguiu garantir os investimentos que resultaram na implantação do Campus da Floresta e do CEFLORA em Cruzeiro do Sul. Pode se considerar que o sonho virou realidade?

Henrique Afonso – Seria muito simples a gente reunir alguns acadêmicos e técnicos do MEC para gestar um projeto. No entanto, pela minha origem sindical e militância política, sempre estive ligado aos movimentos sociais, especialmente da região do Juruá. E quando eu estive professor do Campus da UFAC em Cruzeiro do Sul resolvI abraçar a causa de aumentar as opções de cursos superiores para região, um anseio de toda população, porque passamos mais de 15 anos apenas com oferta de Letras e Pedagogia. Logo que saiu o resultado da minha eleição para Deputado Federal, em 2002, minha primeira ação foi reunir prefeitos, vereadores e lideranças sociais do Juruá que legitimaram a demanda. Quando assumi fui cuidando das articulações necessárias junto ao Governo Federal para que não tivéssemos um projeto de extensão curricular automática dos cursos como eram ofertados na sede. Reunimos, em 2003, cerca de 500 pessoas das mais distintas instituições governamentais e não-governamentais dos municípios do Alto Juruá, professores, pesquisadores e estudantes, incluindo a UFAC. Fomos construindo o projeto numa ampla rede de parceiros, inclusive com entidades representantes dos indígenas, agricultores e extrativistas do Juruá.

Avançamos muito na implantação do CEFLORA como instrumento de qualificação profissional que atinge as mais diversas comunidades. Apesar de termos hoje cerca de seis cursos superiores novos no Campus UFAC- Floresta e da ampliação e da qualidade dos cursos do CEFLORA, o sonho só terá sido totalmente realizado quando houver mais diálogo entre a Academia e a Sociedade influenciando um novo conceito de ensino, pesquisa e extensão voltado para valorização da vocação regional e dos saberes dos povos da floresta.
JuruáOnline -E como está se dando a integração das populações tradicionais nessa fase institucional do projeto, o tão falado "diálogo entre os saberes"?
Henrique Afonso – O CEFLORA, pelas suas características e alcance de um público heterogêneo de base comunitária, tem alcançado de forma mais efetiva esta premissa de “diálogo de saberes”, até porque esta é uma diretriz fundamental do Governo da Floresta, que detém a gestão do CEFLORA, onde os cursos são decididos a partir de consultas públicas e articulações com movimentos sociais. No caso do Campus UFAC - Floresta há esforços mais individualizados de professores – pesquisadores que abraçaram a concepção e a metodologia que deu origem ao projeto Universidade da Floresta. Mas, pela minha própria experiência, não é fácil rompermos e inovarmos no mundo da Academia, abrindo suas portas para o “diálogo entre os saberes”. Há muita vaidade e disputa interna de poder que dificultam o avanço deste processo. Mas, como disse o poeta espanhol Antonio Machado y Ruiz, “Caminhante, não há caminho. Faz-se o caminho ao andar”. Continuamos na estrada e acreditando neste projeto.
JuruáOnline - O que aconteceu com o Instituto da Biodiversidade, o braço de pesquisa do "tripé" que deveria articular as diversas instituições de todo o país que fazer pesquisa na região, sob a liderança da UFAC?
Henrique Afonso – Até onde eu soube houve dificuldade de gestão dos recursos que locamos para projetos de incentivo à pesquisa e ao mesmo tempo para a implantação do Instituto da Biodiversidade por parte da UFAC. Existia uma mentalidade muito forte de que a prioridade era estruturar os cursos na sede para depois partir para o interior. Pelo caráter extremamente inovador do projeto, acredito que houve dificuldade de maior abertura de setores da UFAC para se articular e abrir para a participação de outros pesquisadores de Universidades parceiras, como a UNICAMP, USP, UFV, dentre outras, além da dificuldade própria da Academia, independente do lugar, valorizar os saberes não - acadêmicos. Mas o MEC e o MCT, enquanto articulações que fizemos junto ao Governo Federal, estão contribuindo para a implantação da estrutura física.
JuruáOnline - Os Laboratórios do CEFLORA e da UFAC estão bem equipados e
muitos dos equipamentos adquiridos são úteis para o desenvolvimento de produtos regionais, especialmente não-madeireiros. Já existem projetos sendo desenvolvidos no sentido de agregar valor aos produtos regionais e ao mesmo tempo valorizar os conhecimentos tradicionais? Henrique Afonso – O Curso Modular para Formação de Professores Indígenas iniciado no Campus UFAC – Floresta este ano inclui o Ceflora como parceiro ministrando a parte de Informática. O CEFLORA mudou recentemente de prédio e os novos laboratórios de Ciências, Tecnologia de Alimentos e Laboratório de Produtos Florestais estão aguardando o restante dos equipamentos pela BR- 364. Alguns professores dos cursos de Enfermagem, Biologia e Engenharia Florestal estão ansiosos pelo início do funcionamento dos laboratórios porque serão compartilhados para aulas práticas. Enquanto isto, o CEFLORA já ministrou e continua ministrando cursos voltados para a potencialização dos Arranjos Produtivos Locais, como psicultura e horticultura. Da mesma forma a UFAC está estruturando os laboratórios do Instituto de Biodiversidade.

Seg, 21 de Setembro de 2009 18:17

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Projeto aprovado pelo FINEP visa a implantação do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade, Manejo de Recursos Naturais e Produção Agroflorestal – NBMPA. Pesquisas têm como foco Saberes Tradicionais e Sociobiodiversidade.

CRUZEIRO DO SUL - A Universidade Federal do Acre foi contemplada no edital Novos Campi 002/2008 da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência Tecnologia (MCT) com recursos de um milhão de reais para consolidação de laboratórios de pesquisa no Campus Floresta em Cruzeiro do Sul.

O projeto apresentado teve a participação da Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Rusleyd Abreu, e dos professores André Luiz Melhorança Filho(coordenador), Karen Adami Rodrigues, Andreia Martini, Erlei Cassiano Kepler, Milton Chamareli Filho, Paulo Sérgio Bernarde, Reginaldo Assênio Machado e Rogério Oliveira Souza.No edital foram contempladas 44 instituições federais de ensino superior, sendo que a Ufac receberá R$ 1.057.694,00 para a implantação do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade, Manejo de Recursos Naturais e Produção Agroflorestal – NBMPA, e pesquisas na área de Saberes Tradicionais, Sociobiodiversidade e Ciência na Amaz?nia Ocidental.

Segundo o coordenador, professor André Filho, a construção de laboratórios e a aquisição de equipamentos de pesquisa vai contribuir para o desenvolvimento científico regional, foco do edital Finep. Ele enfatiza que a Ufac vem se colocando em destaque como instituição, no quesito aprovação de projetos financiados pelo Finep, pois das últimas quatro chamadas públicas do Finep, a Ufac não fora contemplada apenas em uma. Tal constatação, segundo o professor, deve-se ao fato da excelência do quadro profissional que a Ufac dispõe hoje, tanto na sede quanto nas unidades descentralizadas.

Sex, 18 de Setembro de 2009 06:15
(Fonte: Assessoria de Comunicação/UFAC)
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Acabou por volta das 18 horas, deste dia 17 de setembro, o julgamento do Deputado Henrique Afonso pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.
Após 10 meses de tramitação do processo disciplinar movido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT contra o Deputado Henrique Afonso, os membros do Diretório Nacional decidiram por unanimidade pela condenação do Deputado por infração da ética partidária em virtude de ter manifestado publicamente sua posição contraria a descriminalização da interrupção da gravidez no Brasil e por liderar movimentos e manifestos contra o aborto.
Por maioria de votos, o Diretório Nacional decidiu pela aplicação das seguintes penas: suspensão por três meses, a contar da data do julgamento, das atividades partidárias e a proibição de participar, pelo período de dois anos consecutivos, como representante do Partido na qualidade de membro titular ou suplente, da Comissão de Seguridade Social Saúde e Família da Câmara dos Deputados.
O deputado informou que só se manifestará sobre o assunto na próxima semana, depois de ouvir atentamente sua família, lideranças ligadas ao mandato e os companheiros do PT do Acre.
Postado por Deputado Henrique Afonso às 14:57 0 comentários
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
PT do Acre apoiou Henrique Afonso
A decisão estava com o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), mas o Diretório Regional do PT do Acre se posicionou contrário a possibilidade de expulsão do deputado federal Henrique Afonso dos quadros do partido. O presidente do PT do Acre, Leonardo de Brito, o senador Tião Viana, o ex-governador Jorge Viana, o Governador Binho Marques, as Direções Executivas de vários municípios manifestaram ao presidente Ricardo Berzoini apoio ao parlamentar. O Deputado Taumaturgo Lima fez dois pronunciamentos na ALEAC em solidariedade e defesa do Deputado. Vide matérias abaixo:
DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DE CRUZEIRO DO SUL
Comissão Executiva Municipal



Ao: companheiro Henrique Afonso

Dos: companheiros do Juruá

Ao se aproximar o dia de amanhã, nos antecipamos para mais uma vez afirmar que dividimos com você, sua família e àqueles que mais de próximo lhe assessoram nossa expectativa para um desfecho, que não afronte a condução ética e decência na qual o seu mandato está plantado, mesmo sabendo que para alguns esses valores são razões ignoradas.

Reafirmamos que nosso propósito aqui é oferecer-lhe o ombro, mas não podemos limitar a nós petistas. É oportuno lembrar que o povo do Juruá - sua terrinha conhece a riqueza do seu coração e por isso não compreende o porquê desse julgamento. Mais, certamente cada um deles gostaria de apresentar alguma manifestação de solidariedade, com votos de vitória para você, porque também significa vitória deles.

Para concluir lembramos que muitas lutas ainda nos aguardam. Não retire as armaduras que lhe robusteceram até hoje.

Carinhosamente,

Gontran de Freitas Maciel Neto
Presidente do DM PT/CZS

Raimundo Evilásio L. dos Santos
Vice-Presidente do DM PT/CZS

Valdemir Alves de Souza Neto
Secretário Geral do DM PT/CZS

Marcelo Ribeiro de Moura
Secretário de Formação do DM PT/CZS

Janete Ponce de Medeiros
Secretária de Comunicação do DM PT/CZS


Maria Vietna de Lima Ponci
Secretária de Organização do DM PT/CZS


Lindemberg Pereira Chaves
Secretário de Finanças do DM PT/CZS
PT do Acre apóia Henrique Afonso e espera que DN não decida por expulsão

Escrito por Lamlid Nobre - WWW.pt.acre

10-Set-2009
A decisão está com o Conselho de Ética do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), mas o Diretório Regional do PT do Acre tem se posicionado contrário a possibilidade de expulsão do deputado federal Henrique Afonso dos quadros do partido. O presidente do PT do Acre, Leonardo de Brito, informou que já fez contato com a direção nacional no sentido de manifestar apoio ao parlamentar. O parecer sobre o caso deve ser publicado após o próximo dia 17, quinta-feira, quando o Conselho se reúne para decidir. O processo foi motivado pelo fato de Henrique Afonso se posicionar contra o aborto, defendido abertamente por setores ligados aos movimentos feministas dentro do próprio partido. Pastor da Igreja Presbiteriana, Henrique Afonso defende uma posição clara sobre o assunto, uma vez que sua posição é a dos fiéis da Igreja onde congrega.
PT do Acre é contra a expulsão de Henrique Afonso

Escrito por Lamlid Nobre - WWW.pt.acre
19-Nov-2008
O presidente do PT do Acre, Leonardo Brito, posicionou-se na manhã desta quarta-feira, 19, contra a expulsão do deputado federal Henrique Afonso do partido. "O Diretório Regional do PT reconhece a importância do deputado na defesa do governo Lula, na coordenação da Bancada Federal Acreana, bem como para o projeto político do partido e da Frente Popular no Acre", afirmou. "O PT permite a liberdade de expressão como um direito de qualquer filiado, inclusive publicamente, acerca de questões doutrinárias e políticas, o que permite o posicionamento público do parlamentar quanto a suas convicções religiosas quanto ao aborto", defendeu Leonardo Brito.
No entanto o presidente do PT acreano critica a forma como Henrique Afonso tem se conduzido acerca de temas polêmicos como esse. "Entendo que o deputado tem, em algumas ocasiões, conduzido de forma imprudente a sua ação política em relação a temas polêmicos, inclusive articulando contra a bancada do PT, que é um órgão do partido, de posições coletivas e obrigatórias".

Diante disso, ele sugere ainda que o deputado se utilize de mecanismos estatutários para ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, alegando suas objeções de natureza ética e religiosa. Quanto a isso, há previsão no art. 67, §2º, do Estatuto do PT.
De acordo ainda com o presidente do PT, os entendimentos a que chegaram os dirigentes do partido no Acre serão encaminhados,em documento formal, aos dirigentes nacionais com quem ele já manteve contato a respeito.
Taumaturgo Lima defende Henrique Afonso
19 de novembro de 2008
O deputado Taumaturgo Lima (PT) aproveitou seu espaço na tribuna da Assembléia Legislativa, nesta quarta, 19, para fazer a defesa do deputado federal Henrique Afonso (PT), que está na lista dos ameaçados de expulsão do partido por fazer campanha contra a legalização do aborto. Para Lima, apesar de ser um tema polêmico é preciso respeitar as opiniões divergentes.
Afonso e o também deputado federal Luiz Bassuma (PT - BA), foram denunciados à Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores pela Secretaria Nacional de Mulheres do partido por se posicionarem contrários à descriminalização do aborto. De acordo com a acusação da entidade, os parlamentares estariam desrespeitando uma resolução partidária editada durante a 3a Convenção do Partido, que defende a legalização do aborto e a regulamentação da prática pelo Sistema Único de Saúde - SUS.
Em defesa do colega, Taumaturgo Lima acredita que é preciso haver respeito às diferenças ideológicas. "Essa representação contra o deputado foi feita por um grupo de mulheres que militam na Secretaria Especial. Isso não é uma posição do Partido dos Trabalhadores. Nós, da Divisão Regional, somos contra qualquer tipo de discriminação ou sanção que seja aplicada, apenas porque o parlamentar tem uma opinião que difere do que prega outra ala petista". Lima ressaltou ainda que a complexidade do tema torna difícil chegar a um consenso e mesmo dentro do partido é difícil decidir o que é correto ou não em relação ao aborto. Os parlamentares federais terão até o próximo dia 20 para apresentarem justificativas à Comissão de Ética do Partido, caso sejam condenados poderão sofrer várias penalidades, incluindo a expulsão.
Texto: Yuri Marcel
Agência Aleac
Postado por Deputado Henrique Afonso às 16:15 0 comentários
Foi aprovado nesta quarta-feira (16/09) na Comissão e Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados o Requerimento 309/2009 de autoria do Deputado Henrique Afonso que propõe a realização de um amplo debate sobre a instituição de um programa federal para prevenção e combate da osteoporose no Brasil .

Henrique Afonso entende que o rápido envelhecimento populacional acompanhado de mudanças de hábitos faz da osteoporose mais um das “epidemias” contemporâneas. A organização Mundial da Saúde reconhece a osteoporose como um problema de saúde pública, tanto em mulheres quanto em homens.
Desta forma, o parlamentar defende a necessidade da criação de um programa nacional que tenha como objetivo a prevenção de osteoporose, quedas e fraturas visando sensibilizar e estimular ações interdisciplinares com relação ao tema.

Entres as ações que um programa deste porte e desta importância poderá desenvolver, destacam-se:
- sensibilizar os diversos profissionais de saúde, educação, esporte, lazer quanto às possibilidades de promoção de saúde óssea adequada;
- promover a integração dos diversos profissionais na elaboração de estratégias de promoção de saúde óssea adequada, prevenção da osteoporose, de quedas e de fraturas;
- estimular a formação de equipe multiprofissional para elaboração de normas de conduta para reconhecimento, acompanhamento e tratamento dos pacientes com fatores de risco para osteoporose, com fratura por trauma mínimo e com risco de quedas.


O deputado Henrique Afonso recentemente recebeu em seu gabinete em Brasília profissionais de diversos ministérios, entre eles o Dr. Marco Pólo Dias Freitas, Coordenador da Área Técnica da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, quando discutiram a iniciativa do deputado em aprovar no Brasil o programa nacional de combate e prevenção a osteoporose.
Naquele encontro, Henrique Afonso informou que urge a necessidade de se promover ações de prevenção, de promoção, de proteção e de recuperação da saúde da população idosa.
Questionado sobre a importância de se realizar a Audiência Pública o parlamentar informou: “Entendo que o Congresso Nacional precisa discutir a necessidade de se adotar medidas que fortaleçam o desenvolvimento de ações destinadas a promoção do envelhecimento ativo e saudável e que visem assegurar à pessoa idosa todos os direitos de cidadania, de defesa de sua dignidade, seu bem estar e direito à vida”
Postado por Deputado Henrique Afonso às 14:44 0 comentários
Está agendada para o dia 22 de setembro (terça-feira) a realização da Audiência Pública que tem como objetivo discutir o atendimento as pessoas com transtornos mentais no Brasil.

A Audiência vai acontecer por força de Requerimento apresentado pelo Deputado Henrique Afonso e participara do debate representantes do Ministério da Saúde, da Associação Brasileira de Psiquiatria, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Portadores de Deficiência – CONADE e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS.

O evento acontecerá no Plenário 7 do Anexo II da Câmara dos Deputados a partir das 14h30min e diversas entidades que trabalham com doença mental já estão confirmando presença.
Postado por Deputado Henrique Afonso às 10:17 0 comentários
Com a seguinte frase: “Estamos fazendo Justiça” Henrique Afonso celebrou aprovação da primeira etapa do Projeto de Lei que institui o piso salarial dos enfermeiros no valor de R$ 4.650,00, do técnico de enfermagem no valor de R$ 3.255,00 e das parteiras no valor de R$ 2.325,00. O Projeto de Lei ainda tem um longo caminho a percorrer no Congresso Nacional para que se transforme em lei, mas Henrique Afonso considera que aprovação na primeira Comissão já é o início de uma grande conquista.
Mesmo em uma tumultuada semana e as vésperas de seu julgamento no Partido dos Trabalhadores, que poderá culminar com sua expulsão, o Deputado Henrique Afonso não desanimou e manteve o ritmo de seu trabalho. Assim, na manhã desta quarta-feira (16/09) esteve na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados quando atuou de forma decisiva para que fosse aprovado, com maioria de votos, o Projeto de Lei 4924/2009 que estabelece o piso salarial dos enfermeiros, técnicos de enfermagens e parteiras.
O piso salarial é conhecido em nossa legislação ordinária como salário mínimo profissional. Hoje, profissionais de várias atividades, principalmente as relacionadas à saúde, além de uma carga horária elevada, acumulam mais de um emprego com o intuito de conseguir uma remuneração digna. Mesmo assim, em muitos casos, esse objetivo não é alcançado, o que se faz necessário garantir a estes trabalhadores uma remuneração mínima que satisfaça suas necessidades. Assim, Henrique Afonso entende que nada mais justo que os profissionais da enfermagem e as parteiras tenham direito a um piso salarial digno.

O Deputado Henrique Afonso informou que objetivo do Projeto de Lei não é somente valorizar os profissionais, mas também contribuir para a melhoria de seu desempenho, sobretudo no que se relaciona com o atendimento à população.

O parlamentar acreano entende que com a aprovação do PL 4924/2009 os deputados da Comissão de Seguridade Social e Família demonstraram sensibilidade com os problemas da saúde no Brasil, propondo uma medida que assegure a boa remuneração dos profissionais da enfermagem, atacando assim um dos problemas cruciais - os baixos níveis salariais de seus trabalhadores - que atinge essa área tão fundamental para a preservação da saúde e da vida de todos os brasileiros.
Para Henrique Afonso não restam dúvidas que um dos principais fatores impeditivos do aperfeiçoamento do SUS é a falta de atenção especial com os profissionais de saúde. Os baixos salários e as condições de trabalho aviltantes a que são submetidos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, entre outros profissionais da área de saúde, constituem-se, portanto, num meio de cultura altamente favorável a degradação da qualidade dos serviços de saúde.
O parlamentar lembra ainda que dentre os trabalhadores da saúde, todos são unânimes em destacar a importância do papel da enfermagem, seja pelo enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, o Auxiliar de enfermagem ou a Parteira. Registrou ainda que existe hoje no Brasil 14 categorias de trabalhadores na área da saúde e que 58% dos profissionais desta área concentram-se na categoria de enfermagem e os outros 42% estão divididos entre as demais categorias. Assim o PL vai beneficiar um número expressivo de pessoas no país.
“Quem nunca precisou em algum momento de sua vida dos serviços destes abnegados profissionais que são os enfermeiros ou dos técnicos de enfermagens?” Com esta posição, Henrique Afonso já garantiu que vai acompanhar a tramitação do Projeto de Lei e não vai medir esforços para ajudar que ele seja aprovado nas outras duas Comissões por onde ainda vai passar na Câmara dos Deputados, são elas: a Comissão de Administração e Serviço Público e a Comissão Constituição e Justiça e de Cidadania
Postado por Deputado Henrique Afonso às 09:57 0 comentários

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